A atual decadência da música brasileira em um parágrafo
Luiz Andrada
30 mar. 2021
Há algum tempo, não muito distante na história, muitas cantoras brasileiras tinham talento, qualidade, carisma, estudavam música. Hoje as nossas cantoras rebolam, e parecem atrizes de filmes pornográficos atuando no palco. Especialmente as funkeiras. Quanto mais abrem as pernas, maior é o talento artístico, afirmam os atuais especialistas da área. As letras das músicas de funk são escritas em prostíbulos e em bocas de fumo. O novo sertanejo é tão imbecil e degradante que deveria receber uma advertência como esta: "atenção! este estilo musical pode transformar a sua alma numa lesma!". Qualquer ser humano que exponha o seu cérebro ao novo sertanejo vai virar uma das seguintes coisas - ou tudo isto junto: cafetão, cachaceiro, prostituta, suicida. As letras desse estilo musical causam diarreia tamanho o melodrama desesperado, cantado em gritinhos afeminados que mais parecem orgasmos de coelhinhos. O novo sertanejo é perigoso para o amor-próprio dos seus admiradores, pois a mensagem é clara: "você está se afogando num lamaçal de falta de dignidade, e o seu objeto amado é o único e o último gole de oxigênio que há no universo!". O que mais me espanta é presenciar pais e mães que estimulam seus filhos, ainda crianças, a ouvirem e a cantarem essas porcarias. O fenômeno dos(as) funkeiros(as) mirins ilustra bem esse triste fato. Se nós não nos esforçarmos para salvar as novas gerações do abismo grotesco que se tornou a música brasileira, assistiremos da plateia a situação piorar assustadoramente. Que Deus nos livre dos funkeiros, bregas, sertanejos, de hoje e do futuro.