O senhor do mundo
Luiz Andrada
4 mar. 2022
Da soberba só provém a contenda.
Pv 13:10
Era uma vez um imenso e lindo país eslavo, localizado na Eurásia, chamado Rússia.
No passado, esse país foi dominado
por um sistema comunista ditatorial e genocida. Os soviéticos criaram e
robusteceram, por exemplo, métodos de aprisionamento, tortura e assassinato de
milhões de opositores. Os gulags soviéticos inspiraram os campos de
concentração nazistas.
Nesse regime genocida atuou um
jovem como agente da KGB, o serviço secreto comunista, uma das elites políticas
mais demoníacas que este mundo já viu surgir. O jovem se chamava Vladimir Putin.
Ele é o atual presidente da Rússia.
Depois da tragédia comunista e da
destruição do estado soviético, a Rússia se reergueu e ocupa atualmente uma
posição de potência mundial. Putin é tido como herói pelo seu povo, um dos
responsáveis pelo renascimento do poder que a antiga república comunista
especializada em genocídio detinha no passado. Os métodos de antigamente não
são mais utilizados, mas o objetivo continua o mesmo: oprimir e matar.
Putin é o típico senhor do mundo,
assentado no trono de glória, a partir do qual ele decide quem vive e quem
morre. Ele é um deus roto, manco, trôpego, mas muito malicioso e capaz.
Incrivelmente, nos albores do século XXI, as pessoas prosseguem escolhendo
líderes políticos desse nível. Parece que a história não nos ensina coisa
alguma.
Putin está transformando cidades
ucranianas em cinzas, destruindo sonhos, encerrando projetos, arrancando as pessoas
de suas raízes, e o pior, está ceifando vidas diariamente nessa guerra covarde.
Uma guerra soberba, que serve apenas para mostrar ao mundo o poderio militar
dos russos.
Enquanto o braço político opera a
semeadura do mal, o outro braço do poder, a religião, abençoa o “lindo” projeto
“cristão” que Vladimir Putin representa para a Rússia. A igreja ortodoxa russa
abençoa a guerra, o mal, a morte, o roteiro de Putin. Há algum tempo, a igreja
ortodoxa russa chegou mesmo a guerrear contra a igreja ortodoxa ucraniana que
declarou a sua independência do patriarcado russo. A igreja russa também sofre
de megalomania. Os russos espernearam horrores diante da perda dos poderes
políticos e financeiros, diante da ousadia dos ucranianos de separarem suas
igrejas.
E o senhor do mundo avança
esmagando quem está diante dele. Há pouco eu li sobre uma criança ucraniana que
está tratando a leucemia. Esse menino foi obrigado a abandonar sua casa e seu
tratamento, e estava colocando a saúde em risco porque lhe faltam os seus
remédios. E de maneira idêntica Putin está destruindo milhões de ucranianos.
Que Vladimir Putin encontre o destino que outros ditadores psicopatas encontraram, como, por exemplo, Saddam Hussein, morto por enforcamento, e Muammar Gaddafi, espancado, linchado, e finalmente executado por arma de fogo.
